Trabalhar com gêneros textuais implica
em oportunizar manifestações reais de interação social. Por isso, os alunos da
8ª “2” apresentam a produção do gênero estudado nas aulas de Português, com a
professora Idilene M. L. Coletto, para que ele cumpra com sua função social.
Sendo assim, assistam e/ou leiam o rap
produzido por cada grupo.
“AY LÓVY HEPY”
Eu
moro nas periferia
Aqui
é pura alegria
Tá
tudo em sintonia
Porque
aqui é parceria
Eu
moro na favela
Eu
roubava panela
Plantava
mandioca
E
comia tapioca
Eu
moro na periferia
Não
aprendi ortografia
Mal
vi o Português
Muito
menos o “ingreis”
Eu
moro na favela
Eu
tenho uma cadela
Que
come mortadela
Que
veio da Mabella
Eu
moro na periferia
Ganhei
na loteria
Comprei
uma padaria
Que
vendia “schmia”
O
bagulho é “loco”
Quem
manda aqui é “nóis”
O
estilo não é pouco
Porque
aqui é “Tóis”
Eu
“Ay Lovy Hépy”
Eu
uso pochete
Pra
guardar a grana
Do
meu “Hépy”.
Grupo:
Gustavo, Guilherme, Cesar, Maikel.
MUNDO DIFERENTE
Moro
embaixo do chapéu
Não
carrego calendário
Pra
fazer tudo que gosto
Não
existe o tal “horário”
R=
Eu tinha que estudar, eu tinha que estudar, eu tinha que estudar senão eu is me
ferrar.
Tudo
começou,
Quando
eu estava na escola
Não
queria estudar
Deixei
os livros na sacola
(Refrão)
Eu
era preguiçoso
Até
pra subir a escada
Imagina
pra estudar!
Não
me esforçava pra nada.
(Refrão)
A
arte de empenhar consiste em transformar
Um
mundo melhor
Que
faz a gente sonhar
(Refrão)
Mas
que mundo é esse?
Com
tantos problemas
Tá
pior que Matemática
Com
todos os sistemas
(Refrão)
Mas
no final de tudo
Comecei
a me empenhar
Pra
chegar final do ano
E
eu não reprovar
(Refrão)
Alunas:
Márcia, Joana, Nicole e Pâmela.
A REALIDADE
Estava
assistindo o Jornal Nacional
Quando
percebi uma coisa
Percebi
que o crime era geral
Bandido
roubando bandido
Jovem
fumando e roubando
E
até... matando
Não
podemos esquecer dos idosos
Em
vez de aproveitar a aposentadoria
A
estão gastando em porcaria
A
cidade piorando está
A
população quer viver
Por
isso está indo embora para tudo esquecer
Ninguém
quer mais estudar
Ciências,
Inglês
Nem
se fala em Português
Se
estudar não é a solução
O
que é que vai acontecer então?
É melhor
pensar
Porque
assim não vai dar não.
Grupo:
Alex, Anderson, Rudimar, Oscar.
A VOLTA POR CIMA
Quando
era criança
Achava
a vida uma moleza
Achava
tudo fácil
Achava
tudo uma beleza
Porém
quando cresci
Vi
que não era bem assim
A
minha vida inteira
Mudou
do começo ao fim
A
melhor fase da vida
Não
pude aproveitar
Porque
a minha mãe
Me
obrigou a trabalhar
Catava
latinha
Papel
e papelão
A
minha infância inteira
Eu
brincava no lixão
Cresci
um pouco mais
E
algo ruim aconteceu
Meu
pai ficou doente
Depois
ele morreu
Agora
já adulto
Vi
que não era bem assim
Achava
tudo difícil
Parecia
algo sem fim
Ingressei
na faculdade
E
comecei a estudar
Queria
ser alguém
E
começar a trabalhar
Me
formei advogado
Eu
estava tão feliz
Meu
maior presente
Foi
o curso que eu fiz
Conheci
uma menina
Que
me fez acreditar
Que
o amor era possível
Nunca
mais vai acabar
Casei
e tive filhos
Aprendi
uma lição
Um
pai sempre quer o bem
O
mal é opção
E
na moral do rap
Preste
muita atenção
A
vida é de escolhas
Tome
sua decisão.
Grupo:
Débora, Joel Victor, Daniely, Luan.
O QUE NÃO QUERO
É,
esse mundo não tá certo
É
tanta violência
Nada
tá correto
Não
quero corrupção
Não
quero roubalheira
Só
quero boa ação
Na
vida brasileira
Nessa
escola tao maneira
Não
quero guerra
Só
quero me concentrar
E
no futuro me formar
Não
quero doença
Não
quero poluição
Só
quero consciência
E
paz no meu coração
/:
O meu caminho eu traço
Estudo
aprendo faço
Busco
sonho caço:/ Bis
Grupo:
Monalisa, Nathan, Luciano, Fernando.
Eu não sabia viver, só sabia
Chorar
e sofrer
Mas
a vida mudou
E
a rotina acabou
Agora
faço o que eu quero
Sou
independente
Eu
não vou mais trabalhar
Eu
vou agora roubar
Pra
deixar polícia me pegar
Pra
minha família eles sustentar
Deixa
ele viver em paz
Cada
um sabe o que faz
Deixa
ele viver em pé
Cada
um sabe o que quer
Deixa
ele se ferra
Um
dia ele vai enjoá
Pra
a vida dele estraga
Deixe-o
roubar
Belo
na nascente
Saturno
é meu astro regente
Não
entendo como a gente é dependente
Só
temos ação contra o racismo anualmente
Cada
detento, uma mae, uma crença
Cada
crime uma sentença
Ele
sabe o que eu desejo
Sabe
o que eu penso
Acendo
um cigarro, vejo o dia passar
Mato
o tempo pra ele não me matar
Ele
ainda tá com aquela mina
Pode
crê, moleque é gente fina.
Grupo:
Ricardo, Samuel, Volnei, Gean.
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