terça-feira, 3 de dezembro de 2013

GÊNEROS TEXTUAIS

Trabalhar com gêneros textuais implica em oportunizar manifestações reais de interação social. Por isso, os alunos da 8ª “2” apresentam a produção do gênero estudado nas aulas de Português, com a professora Idilene M. L. Coletto, para que ele cumpra com sua função social. Sendo assim, assistam e/ou leiam o rap produzido por cada grupo.
“AY LÓVY HEPY”
Eu moro nas periferia
Aqui é pura alegria
Tá tudo em sintonia
Porque aqui é parceria

Eu moro na favela
Eu roubava panela
Plantava mandioca
E comia tapioca

Eu moro na periferia
Não aprendi ortografia
Mal vi o Português
Muito menos o “ingreis”

Eu moro na favela
Eu tenho uma cadela
Que come mortadela
Que veio da Mabella

Eu moro na periferia
Ganhei na loteria
Comprei uma padaria
Que vendia “schmia”

O bagulho é “loco”
Quem manda aqui é “nóis”
O estilo não é pouco
Porque aqui é “Tóis”

Eu “Ay Lovy Hépy”
Eu uso pochete
Pra guardar a grana
Do meu “Hépy”.

Grupo: Gustavo, Guilherme, Cesar, Maikel.


 MUNDO DIFERENTE
Moro embaixo do chapéu
Não carrego calendário
Pra fazer tudo que gosto
Não existe o tal “horário”

R= Eu tinha que estudar, eu tinha que estudar, eu tinha que estudar senão eu is me ferrar.

Tudo começou,
Quando eu estava na escola
Não queria estudar
Deixei os livros na sacola

(Refrão)
Eu era preguiçoso
Até pra subir a escada
Imagina pra estudar!
Não me esforçava pra nada.

(Refrão)

A arte de empenhar consiste em transformar
Um mundo melhor
Que faz a gente sonhar

(Refrão)

Mas que mundo é esse?
Com tantos problemas
Tá pior que Matemática
Com todos os sistemas

(Refrão)

Mas no final de tudo
Comecei a me empenhar
Pra chegar final do ano
E eu não reprovar

(Refrão)

Alunas: Márcia, Joana, Nicole e Pâmela.


A REALIDADE

Estava assistindo o Jornal Nacional
Quando percebi uma coisa
Percebi que o crime era geral

Bandido roubando bandido
Jovem fumando e roubando
E até... matando

Não podemos esquecer dos idosos
Em vez de aproveitar a aposentadoria
A estão gastando em porcaria

A cidade piorando está
A população quer viver
Por isso está indo embora para tudo esquecer

Ninguém quer mais estudar
Ciências, Inglês
Nem se fala em Português

Se estudar não é a solução
O que é que vai acontecer então?
É melhor pensar
Porque assim não vai dar não.

Grupo: Alex, Anderson, Rudimar, Oscar.




A VOLTA POR CIMA
Quando era criança
Achava a vida uma moleza
Achava tudo fácil
Achava tudo uma beleza

Porém quando cresci
Vi que não era bem assim
A minha vida inteira
Mudou do começo ao fim

A melhor fase da vida
Não pude aproveitar
Porque a minha mãe
Me obrigou a trabalhar

Catava latinha
Papel e papelão
A minha infância inteira
Eu brincava no lixão

Cresci um pouco mais
E algo ruim aconteceu
Meu pai ficou doente
Depois ele morreu

Agora já adulto
Vi que não era bem assim
Achava tudo difícil
Parecia algo sem fim

Ingressei na faculdade
E comecei a estudar
Queria ser alguém
E começar a trabalhar

Me formei advogado
Eu estava tão feliz
Meu maior presente
Foi o curso que eu fiz

Conheci uma menina
Que me fez acreditar
Que o amor era possível
Nunca mais vai acabar

Casei e tive filhos
Aprendi uma lição
Um pai sempre quer o bem
O mal é opção

E na moral do rap
Preste muita atenção
A vida é de escolhas
Tome sua decisão.

Grupo: Débora, Joel Victor, Daniely, Luan.


O QUE NÃO QUERO

É, esse mundo não tá certo
É tanta violência
Nada tá correto

Não quero corrupção
Não quero roubalheira
Só quero boa ação
Na vida brasileira

Nessa escola tao maneira
Não quero guerra
Só quero me concentrar
E no futuro me formar

Não quero doença
Não quero poluição
Só quero consciência
E paz no meu coração

/: O meu caminho eu traço
Estudo aprendo faço
Busco sonho caço:/ Bis

Grupo: Monalisa, Nathan, Luciano, Fernando.


Eu não sabia viver, só sabia
Chorar e sofrer
Mas a vida mudou
E a rotina acabou
Agora faço o que eu quero
Sou independente

Eu não vou mais trabalhar
Eu vou agora roubar
Pra deixar polícia me pegar
Pra minha família eles sustentar

Deixa ele viver em paz
Cada um sabe o que faz
Deixa ele viver em pé
Cada um sabe o que quer

Deixa ele se ferra
Um dia ele vai enjoá
Pra a vida dele estraga
Deixe-o roubar

Belo na nascente
Saturno é meu astro regente
Não entendo como a gente é dependente
Só temos ação contra o racismo anualmente

Cada detento, uma mae, uma crença
Cada crime uma sentença
Ele sabe o que eu desejo
Sabe o que eu penso

Acendo um cigarro, vejo o dia passar
Mato o tempo pra ele não me matar
Ele ainda tá com aquela mina
Pode crê, moleque é gente fina.

Grupo: Ricardo, Samuel, Volnei, Gean.